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Título : O (re) nascer do Elemento Vazado: transformações de uso desde estratégia de conforto às tendências contemporâneas.
Autor : Araujo, Marina Lima de
Palabras clave : Elemento vazado; Arquitetura moderna; Conforto climático; Cobogó
Fecha de publicación : 26-mar-2024
Citación : Araújo, Marina Lima de. O (re) nascer do Elemento Vazado: transformações de uso desde estratégia de conforto às tendências contemporâneas. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : O elemento arquitetônico vazado, conhecido por sua estrutura permeável em cerâmica ou concreto, se destaca pela entrada de luz e ventilação naturais nos ambientes internos, assegurando simultaneamente a privacidade. O cobogó, em especial, emergiu como um ícone na arquitetura brasileira, enriquecendo o conforto ambiental e a estética das construções, a peça representa, portanto, uma evolução do elemento vazado, presente desde o período colonial e influenciado pela arquitetura islâmica, perceptível em alguns sobrados de Olinda. Na era modernista, a partir da década de 1930, o arquiteto Luiz Nunes e sua equipe da Diretoria de Arquitetura e Urbanismo (DAU) buscaram promover uma identidade local, empregando estratégias como o uso do concreto, pilotis e o cobogó em obras públicas, exemplificado pelo Leprosário de Mirueira de 1936. Durante as décadas de 1950 a 1970, o elemento vazado manteve sua presença, sendo utilizado em edifícios residenciais por arquitetos renomados como Acácio Gil Borsoi e Delfim Amorim. Contudo, com o advento de novas tecnologias de construção, como o ar condicionado e elevadores, os elementos vazados perderam predominância nas fachadas. Atualmente, são mais comuns em áreas internas para separação de ambientes e também em residências em condomínios, tanto nas áreas de lazer quanto na fachada. Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar a utilização do elemento vazado como estratégia para o conforto térmico e lumínico, examinando as obras da arquitetura moderna do Recife e as atuais aplicações no contexto brasileiro. O estudo fundamenta-se em pesquisa bibliográfica, entrevistas com escritórios de arquitetura e simulações computacionais para a criação de máscaras de sombra. Assim, foi possível compreender a funcionalidade e versatilidade do elemento vazado tanto em projetos históricos quanto contemporâneos. O resultado enfatiza que na arquitetura contemporânea, os elementos vazados ainda são usados estrategicamente para o conforto ambiental, além do teor estético, principalmente para separar ambientes e criar privacidade. Conclui-se que o elemento vazado, especialmente o cobogó, é um marco cultural para a cidade do Recife, proporcionando não apenas estética, mas também conforto térmico e lumínico, sendo sua funcionalidade ainda valorizada nos projetos atuais, imbuídos de novas geometrias e materiais.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60167
Aparece en las colecciones: (TCC) - Arquitetura e Urbanismo

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